quarta-feira, 17 de julho de 2013

A angústia da espera



Sento-me à sombra de uma árvore
Meus olhos fixam-se no horizonte
O horizonte é tão misterioso
Revela-se bom, revela-se mal
Em profunda angústia
Lágrimas desfiguram meu rosto
E já não vejo em mim quem eu conhecia
Tenho vontade de arrancar meu coração
De não ter sentimentos e não mais sofrer
A rosa do amor sempre me machuca e me sangra
São espinhos que não vejo de inicio, são camuflados
Mas que me cortam mais tarde
Relembro os bons momentos
E na agonia de minha tristeza
Espero ver-te chegar pelo horizonte
Mas o horizonte não quer me trazer você
Assim, só me resta encostar-me nesta árvore
E dormir nesta sombra fria
Na angústia desta espera sem fim

Apolo Pensador - Dayvid Fernandes

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