terça-feira, 16 de julho de 2013

Vampiros do Sexo

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As noites de amor
São memoráveis.
Posso chamar assim?
Talvez apenas sexo
Canibal
Alimentando-me de sua alma,
De nossas almas
Afogando nossas tristezas
No suor e na ejaculação de ambos
As mãos dançando
Em uma pista feita de curvas
Pernas, nuca, lábios e peito.
Você me lambe como se fosse um abutre
Lambendo uma carcaça animal,
Nutrindo a sua alma vazia.
Eu também, sedento da felicidade,
Felicidade que não existe dentro de mim,
Sorvo e mordo seus lábios
E te abocanho, tentando, como um vampiro,
Sugar sua alma para mim
Mal sabia eu que ela era vazia,
Tão vazia quanto a minha.

Apolo Pensador - Dayvid Fernandes
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