Você
era para mim a serenidade
Do
primeiro raio de sol de uma manhã,
A
calma da primeira chuva de verão,
O
afagar de mãos macias em meu cabelo.
Você
era para mim a liberdade
De
pés descalços na areia,
A
alegria de chilros de um lindo bosque.
Você
também era para mim o estrondo de um trovão
Que
ecoa em uma noite escura,
Mas
era também a luz de um relâmpago que
Espalha-se
como uma praga mortífera.
Hoje,
você é para mim as lembranças que causam lágrimas,
A
saudade de um passado que ainda
Acontece
a cada momento em meu coração,
A
razão de chorar sem ninguém saber.
A
causa de minhas confissões debaixo da Lua.
O
motivo de rejeitar tantos lábios,
De
permanecer-me calado enquanto devia falar,
A
causa de não querer mais ninguém,
Pois,
ainda quero nós.
Apolo Pensador - Dayvid Fernandes
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